Rota das Flores
Rota das Flores
A Rota das Flores é formada pela Cidade das Flores – Holambra, Jaguariúna e Pedreira, e a região tem o maior mercado de flores do Brasil, sendo conhecida pela ExpoFlora que é a maior festa de flores da América Latina, que ocorre desde 1981 com exposição de flores e plantas ornamentais, e em 2019 teve um público de mais de 340 mil pessoas durante dos 15 dias de evento.
Aproveitando o transbordamento de público a cidade de Jaguariúna idealizou o Ceaflor, um espaço com 44 mil m² de área útil, que junto com Holambra representa 65% da comercialização do setor em todo o país. Já Pedreira a terceira cidade da rota, é conhecida por ser a cidade da cerâmica, sendo fabricante de objetos de decoração famosos na região, gerando todo o respaldo de vasos, floreiras, cântaros, jarros etc. que se insere neste setor, sendo esta a principal matriz econômica da cidade.
Além do comércio de flores, Holambra com seus imigrantes holandeses iniciou o cultivo de flores em 1951, se expandindo entre 1958 e 1965 e criando um departamento de floricultura dentro da cooperativa – AgroPecuária Holambra, em 1972 que possibilitou a venda de grande variedades de flores e plantas ornamentais; mas só de andar na cidade você se sente andando em um pedaço da holanda, com casas típicas, o moinho de vento e as ruas floridas com um lindo paisagismo.
A Rota do Café passa pelos municípios de Serra Negra, Monte Alegre do Sul e Amparo. Historicamente estes municípios foram marcados por um dos principais ciclos econômicos que o Brasil já viveu, o ciclo cafeeiro, ou o ciclo do “Ouro Negro”. Durante meados do século XIX a economia do café gerou o desenvolvimento de diversas cidades que com o trabalho realizado pela Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, agregava e transportava os grãos para o porto de Santos, o que atraiu muitas riquezas para região. O café foi responsável pela formação de cidades com muito requinte e história, com centros históricos preservados e valorização dos detalhes arquitetônicos que geraram cenários que fazem os turistas voltarem no tempo.
Em 1929, com a quebra da bolsa de Nova York, houve a redução do comércio de café, e, junto com a abolição da escravatura, principal mão-de-obra do setor, o que encareceu a produção, a localidade sentiu a retração econômica. Mesmo assim, até hoje a região manteve a produção de café em larga escala. Por isto, quando se passa ao longo da rota é possível admirar inúmeras plantações de café, gerando uma maravilhosa rota paisagística.